10.9.07

Texto de Abertura I - Retrospectiva


Algum ponto do passado, em um local desconhecido.

Dois raios cortam o céu noturno. Em um quarto, um menino de 5 ou 6 anos se encolhe no canto agarrado a seu cobertor. A alguns passos de distância, ao lado da cama, sentado em uma cadeira, está um homem negro, alto, de ombros largos, olhos e semblante sérios apesar da pouca idade. Em sua testa um pequeno adorno. Uma pequena jóia de cor azul clara. Para destrair o menino de seu medo e ajudá-lo a dormir, o negro inicia a seguinte história.

"Há muito tempo atrás, em outro universo, existia um mundo. Um mundo muito mais antigo que o nosso. Um mundo onde havia vida, como no nosso, magia, como no nosso, e pessoas, como no nosso. Porém, não havia deuses como no nosso. Nesse mundo existia apenas um deus. Ele tudo criava e tudo destruía, estava em todos os lugares em todos os tempos, era senhor da magia e da natureza, via dentro das cabeças e das almas de seus fiéis. Ele tinha poder infinito. E era chamado de o "um". Um dia, entediado, voltou seu olhar para outro universo e viu outro mundo. Um mundo que acabara de nascer. Nosso mundo."

"Observou muitos problemas e atribui esses problemas a nossos deuses que considerou como fracos e inexperientes. Resolveu, então, consertar nosso mundo tomando o lugar de nossos deuses. O poder desse deus ancestral era tamanho que os 20 deuses nada puderam fazer. Contudo, ao estender seus domínios a outro universo o um desafiou mais do que vinte deuses, desafiou a ordem natural do cosmos. Desafiou o próprio Nada e o Vazio."


"Então, o Nada e o Vazio interferiram diretamente. Porém, o poder do um era tamanho que ele não poderia jamais ser destruído. Mas, sua força poderia ser aprisionada para sempre. À nossos deuses coube criar jóias capazes de aprisionar a energia do um, e ao Nada e o Vazio coube aprisioná-la nas pedras fazendo com que a consciência desse deus se perdesse para todo sempre. Como não poderiam ser destruídas, as jóias foram guardadas em nosso mundo. Para impedir que as criaturas do mundo nascente entrassem em contato com essas joiás, os deuses escolheram habitantes do mundo do deus ancestral para guardá-las, protegê-las e mantê-las em segredo. Esse povo honrado, que fora contra seu deus, apesar de seu poder infinito, era chamado de "Gerudo". Porém, por mais nobre que fosse esse povo, ele fora construído a imagem e semelhança de seu deus. Tomado pela ambição, esse povo moldou em segredo poderosas armas capazes de utilizar a poderosa energia contida nas pedras. Obtendo assim poder suficiente para ameçar o própio Panteão. Os deuses, no entanto, agiram mais rápido. E rogaram sobre esse povo uma poderosa maldição. Sua cultura, sua história e sua terra foi destruída. Sob os ombros de seus filhos e netos foi jogado o fardo de uma guerra eterna e secreta. O eterno retorno da história da criação de tal armas, o eterno retorno de sua primeira batalha..."

O homem interrompe a história ao se dar conta que o menino caira no sono.

"Espero que Everetth esteja certo no que diz respeito a você..."

"Achei que você era um homem de fé, Kollos...".
Os relâmpagos iluminam um homem alto de manto negro parado no batente da porta. Seus cabelos curtos e olhos quase tão negros quanto seu manto. Seus traços e movimentos delgados conjugam-se a voz grave para formar uma figura imponente.

"Eu sou um homem de fé, Eric. Fé em meu deus..."

"Já estamos prontos para a partida. Vamos e deixe o homem se despedir de seu filho..."

"Eu não gosto disso. Ele tem família, não deveria ser envolvido..."

"Não há outra maneira. McLeary é o único que pode nos guiar..."



Vectora, Sob o mês de Exinn

O sacerdote de Khalmyr Korn McLeary desperta de seu sono no quarto da estalagem "O Cachecol da Donzela" Seu sonho se esvai tão rápido quanto surgiu e é substituído por memórias. Memórias de até pouco tempo atrás, quando McLeary era apenas o nome mais cotado para assumir a responsabilidade pelo templo da pequena cidade de Atherton no reino de Deheon. Mas, isso foi antes de conhecer Gorak. Esse misterioso habitante de Atherton mudou para sempre a vida de Korn e de alguns de seus amigos. Gorak apresentou a eles seu destino. Partir em uma jornada pela busca de poderosos artefatos mágicos. Para se preparar para uma terrível guerra secreta contra o mago yudeniano Maximoff que outrora portara um desses itens e fora amigo de Gorak. Desde então muito se passou com os aventureiros. Enfrentaram inúmeros perigos em florestas infestadas por Trolls ou em torres pertencentes a harpias feiticeiras. Lutaram torneios, partiram em busca de cura para uma praga. Lutaram guerras contra golens e ao lado de piratas. Já foram considerados fugitivos e já foram considerados heróis.
Mas, o grupo de aventureiros também mudou. Agora, em Vectora, estão: Luke (guerreiro élfico herói da revolução druídica de Tollon), Squall Leonhart (parte do grupo original, de volta depois de uma longa e misteriosa ausência), Ivellius Meliamme (astuto mago e sábio sacerdote de Wynna), Ryan Reifenrath (dividido entre o treinamento de paladino e a magia em seu coração) e Dark Vantoi (paladino de Khalmyr, formado junto com Korn, recentemente retornado dos mortos).
Vectorius, prefeito da cidade voadora, conhece o paradeiro de um artefato essencial para a guerra desses aventureiros. Artefato este que tornará um deles pronto para a terrível batalha final que se aproxima. Contudo, o mago exije um preço em troca... um preço que pode ser alto demais...

E agora, a aventura deles, continua...

20.2.07






Capa
Todo o Staff (Martin Sheen, Porteiro, Dr e Dra Ross, Enfermeira, Consuelo, etc) reunido, como em uma foto para um álbum de família, em frente ao prédio da. corporação X.

Elenco:
X-Ray: Alan Marsden (Eddy):
Telepatia/Telecinese
Traveller: J.B. Sheep (Diego): Teleporte/Fator de Cura
X-Nocker (NPC): Quebra-Galho/Faz-tudo

Título
Blackout

Resumo
No dia seguinte ao confronto psíquico, Alan sonda a mente de Jennifer em busca de resquícios da possessão que sofreu. Jennifer anuncia mais uma vez sua partida, contudo, agora, a reação de Alan é lacônica, apoiando silenciosamente a partida de sua namorada. Depois de ajudar Jen a fazer suas malas, Alan conversa com Sheen sobre seu discurso no segundo dia da convenção sobre a América Latina. Enquanto isso, Sheep conversa com a Dra Ross sobre estranhos casos no hospital universitário, que sua amiga Mary Vidic atribui aos poderes mutantes do bebê, filho de Peregrine, de lá resgatado pela corporação X.

No mesmo dia, Alan leva Jen até o aeroporto enquanto Sheep vai até a casa de Mary Vidic tentar obter informações sobre o caso. A enfermeira entrega a Sheep um documento provando que uma menina desaparecida, Valerie Cooper, esteve no hospital e seu desaparecimento pode estar ligado a sua estadia (e a do bebe mutante) no local. Mais tarde, com a cerebra, Alan examina o bebê e o hospital e não encontra traços mutantes. Por fim, a dupla visita a colega de quarto de Valerie, Stefannie Beazley.

No dia seguinte, após o pronunciamento de Alan na convenção, um blecaute afeta toda cidade. Se dirigindo a estação de energia, Ray e Traveller encontram um mutante sobrecarregado com a rede elétrica. Os heróis conseguem desconecta-lo e toda a energia é liberada no ar. Em estado físico ruim e com a mente apagada, o mutante é levado até a enfermaria da Corporação X. Os Irmãos Ross não conseguem trata-lo, pois não conseguem penetra-lo com agulhas, contudo, encontram um pequeno tubo (acesso) colocado na base do crânio do mutante...

Próxima edição: A identidade do mutante é revelada! E mais detalhes sobre o mistério do hospital universitário...




Capítulo VII: O Povo da Noite

Feldarbeit (norte de Kantora), 10 de setembro de 756 (CB).

O trio (Razlen, Dean e Durrechovksi) chega à cidade e providencia suas instalações na estalagem. A seguir, vão até a propriedade de Lorde Mirks e encontram a casa abandonada e vendida. Um mensageiro os informa do novo endereço e, em troca, pede para que entreguem a família de Mirks (ficam sabendo também que Mirks faleceu recentemente) uma carta enviada por George Weathermay. A carta faz referências a investigações e suspeitas e convida Mirks para um encontro na estalagem “O cachecol da donzela”.

Ao chegar à casa da família Mirks, o trio de aventureiros é bem recebido. A viúva de Mirks indica onde está o retrato do grupo de Mirks. Dentro do quadro, os aventureiros encontram um estranho pergaminho escrito em uma estranha forma de criptografia.

No dia seguinte, os personagens são contratados pelo prefeito da cidade para acompanhar uma carroça com oferendas para o Povo da Noite. As oferendas são feitas, de acordo com o ciclo lunar, pelo povo de Feldarbeit, ao mistério povo da noite para mantê-los afastados do gado e das plantações.

Os aventureiros seguem até o local indicado. Contudo, o povo da noite não recolhe as oferendas e ataca Durrechovski e uma pequena família camponesa da região deixando a misteriosa mensagem: “Rainha. Devolvam”.

A notícia se espalha e a fúria dos habitantes da pequena Feldarbeit começa a cair sobre a jovem albina Blassé adotada pela família do estalajadeiro. A jovem não sabe mais do que o povo da noite do que qualquer outro habitante e está com medo de ser raptada, contudo, um homem gentil desenhou um símbolo de proteção em seu quarto. Quando questionada a respeito desse homem, Blassé diz que ele abandonou a cidade, obrigado a continuar com sua viagem, pouco depois da distribuição dos folhetos do circo.

Durante a noite, os aventureiros ficam de guarda na estalagem para proteger Blassé do povo da noite. Contudo, não conseguem impedir que as criaturas levem uma das crianças da família. Isso resulta no estalajadeiro em choque e em sua esposa inflamando ainda mais o vilarejo contra Blassé. Dean foge com Blassé até a região onde são abandonadas as oferendas planejando utiliza-la como isca. Contudo, Durrechovski e Razlen convencem-no a deixá-la sob os cuidados do Kontor no templo e continuar a busca pelas criaturas. Seguindo as trilhas, os aventureiros encontram uma pequena caverna próxima ao leito do rio. A pequena caverna revela ser apenas uma de uma série de úmidos túneis subterrâneos que servem de covil para as criaturas. Mesmo com as dificuldades causadas pelas dimensões reduzidas das passagens, os aventureiros derrotam as pequenas criaturas (surpreendidas com as magias de Durrechovski) e salvam uma das crianças... quanto a outra, tudo que encontram são seus ossos...

Ao retornarem ao templo, não encontram nem Blassé, nem o Kontor. Correndo até a entrada do vilarejo, chegam a tempo de ver a jovem prestes a ser colocada em uma forca. Antes que algo possa acontecer a Blassé, Isolde (a senhora do circo) surge, acompanhada de dois atiradores de faca, e a leva até o circo, seu novo lar.

Os aventureiros se preparam para a tranqüila viagem de volta a Kantora sem maiores problemas, exceto, talvez, para Dean que continua a sentir o efeito do sangue tóxico das criaturas...

13.1.07




XP do Capítulo VI

Claudio - 50 (Auto) + 50 (Inter). TOTAL

Eddy - 100 (Auto) + 675 (Combate) + 50 (Inter) + 700 (Extra). TOTAL = 1525.

Erme - 100 (Auto) + 675 (Combate) + 50 (Inter) + 300 (Extra). TOTAL = 1125.

Kim - 50 (Auto) + 150 (História) + 50 (Inter) + 300 (Extra). TOTAL = 550

Leo - 50 (Auto) + 675 (Combate). TOTAL = 725

Marquinho - 50 (Auto) + 675 (Combate). TOTAL = 725.

11.1.07




Capítulo VI: Subindo o Rio

Rio Dnar Sul, Nova Vaasa, 07 de setembro de 756.

Ao examinar o quadro Durrechovksi encontra o seguinte poema:

Kakrysila, bela jovem de negros caixos
Amava a natureza, os campos, os rios
Cantava as plantações, os arados
E até as pobrezas e os enfados
Agora, contudo, não mais canta
Morta por seu senhor ciumento
A saudade dela me é um tormento

Baladas cantarei por toda a parte
E contos publicarei no leste
E ardentes poemas declamarei no oeste
E odes darkonianas,
Anedotas borquianas

Comporei das melhores
E dia e noite espalharei
A triste história dessa mulher
Kakrysila, sobre ela sempre cantarei, pois
Eu sou a chave de sua glória

Dean reconhece a letra de Wonder e identifica o poema como uma mensagem codificada.

Durante a viagem, no trecho mais estreito do desfiladeiro Katsmud um grupo de bandoleiros, e alguns gatos das planícies treinados saltam sobre o barco. Um combate se desenrola até que Chezna, a líder dos bandoleiros, após derrubar Yevgeniy, aviste o desenho da mulher no pingente do viajante. Chezna alega conhecer essa mulher, que salvou sua vida do ataque de um gato das planícies. Chezna diz que deve a vida a mulher, que identifica como Isolde (a senhora do circo) e que poupar a vida de Yevgeniy foi o pagamento. Chezna alega que, normalmente, saqueia apenas caravanas no Caminho do Timor Oriental, contudo, foi contratada para assaltar esse barco e dar um susto no nobre (de outra família) que transitava, sem os devidos procedimentos honoríficos, nas terras da família Bolshnik.

Intrigado pela revelação de Chezna, Dean se esgueira até as cabines do barco enquanto Razlen e Durrechovski conversam com Kharamazov. Em uma cabine, trancada, Dean encontra Titus Hiregaard, filho de um dos chefes das cinco famílias. Ele diz ter sido enviado pessoalmente pelo pai, para assegurar-se de que Kharamazov contataria pessoas de confiança. Acrescenta também que Dean é de confiança, pois, caso contrário, já o teria matado.

Depois do ataque, os aventureiros continuam com a analise da mensagem, e com a ajuda da posição de Wonder no retrato (pegando a terceira letra de cada frase), Razlen desvela a seguinte mensagem: “KANTORA. LORDE MIRKS”.

Os aventureiros seguem viagem no barco de Kharamazov e chegam no porto fluvial de Kantora, pouco antes da entrada da cidade pelo Caminho do Timor Ocidental.

Flashback: Alguns anos atrás, em Kantora: Brincando de esconde-esconde um menino (Carlos), por engano, entra no laboratório secreto de seu pai e se aterroriza com a cena dele dissecando um lobo. Depois desse episódio o pai resolve manda-lo para ser educado em cultura geral e em magia, tendo uma velha amiga sua como preceptora, no reino da Borca. Contudo, o garoto foge de seus ensinamentos, refugiando-se na ordem de Ezra e acaba por se tornar clérigo. Depois de ordenado, o jovem retorna a sua cidade natal para encontrar seu pai morto e a principal propriedade da família vendida para pagar as dívidas... seu tio o contata, para que ele retire os objetos pessoais do pai para que o comprador possa se mudar logo. O, agora, jovem, volta ao laboratório secreto e encontra diversas anotações e cartas direcionadas a seu pai, ele leva grande parte delas para seu antigo quarto para uma análise prolongada e adormece durante o processo...

5.1.07




Capítulo V: Noivado em Vermelho

Egertus, Nova Vassa, 06 de Setembro de 756

Dean começa a formular um plano para roubar o quadro antes da festa. Mas, desiste de colocá-lo em prática.

Os aventureiros visitam Madame Brontë que explica a eles sobre as visões do Dukkar (“nada além de venenos e mentiras”) e acrescenta um fato novo a previsão da troca de mãos da caixa em Kantora: pode-se sentir o cheiro de peixe no local onde será realizada.

Uma visita a casa de Rolf Vermelho o revela como mais uma vítima da Noiva Vermelha.

Usando de suas conexões com o Bispo Tavenys, os aventureiros conseguem acesso à festa, como convidados ou funcionários.
Razlen, trabalhando no estábulo, recebe a carruagem do bispo Tavenys. Durante uma conversa o sacerdote revela ao ranger sua verdadeira natureza e a de sua missão. Tavenys acredita ter sido enviado pelo próprio legislador para limpar a cidade, o que, no princípio, consistia em encontrar Razlen e sua família e elimina-los. Contudo, segundo as palavras do Bispo, a presença de tantos objetos de poder malignos mais a presença da linhagem de sangue de Razlen e a forte presença do Mytteri na cidade tornaram a tarefa imensamente mais complicada. A maldição já se empregara na região portuária da cidade, que só poderia ser purificada por meio das chamas. Após essas revelações, Tavenys entra na festa como se nada tivesse acontecido.

Temeroso pelos seus, Razlen rouba um cavalo e vai até sua casa. No meio do caminho, avista os Gudkaedes e suas tochas. Chegando em casa, Razlen descobre que a casa foi atacada, mas Alexandra conseguiu se defender, contudo, os dois não conseguem encontrar o garoto Gabriel.

Na propriedade Laars, Durrechovksi e Yevgeniy continuam o trabalho no estábulo e encontram escondido nas proximidades o elfo Kirouth, que conta a eles que veio até aqui para resgatar Drusilia. Ao mesmo tempo, a noiva de Laars se apresenta a sociedade. Uma elfa. Drusilia.

Contudo, mesmo com ela em cima das escadas, todos podem notar que algo está errado. Sangue pinga de suas mãos. Do pequeno arranjo floral que ela carrega saem várias serpentes. De seus olhos, escorrem lágrimas de sangue. Quando a primeira delas toca o chão, uma onda de violência explode. A maior parte dos convidados entra em uma espécie de frenesi e tentam matar uns aos outros. Tavenys tenta sem sucesso esconjurar a criatura. Guerrildwen avança para combatê-la, enquanto Durrechovksi e Yevgeniy se aproveitam da confusão para pegar o quadro e fugir em uma das carruagens. Sem opções diante da aterrorizante criatura, Guerrildwen salta pela janela mais próxima, caindo sobre a carruagem roubada por seus companheiros de aventuras (na qual, também, se encontra Dean).

A onda de violência não se restringe a propriedade do Laars, e atinge também Alexandra. Sem opções, Razlen tranca sua mulher dentro de casa e parte para buscar ajuda. No caminho encontra Kharamazov que o avisa que os focos de incêndio estão se espalhando muito rapidamente pela cidade e que Razlen, sua família e amigos podem fugir em seu barco. Razlen volta para buscar sua esposa e no caminho encontra com o restante dos aventureiros na carruagem. O grupo se dirige até o barco de Kharamazov enquanto o fogo toma conta de toda região portuária da cidade. No barco além de Kharamazov e o capitão elfo, encontram Eliza e Miko... com o pequeno Gabriel em seus braços.

4.1.07





Capítulo IV: Crimes Portuários

Egertus, Nova Vaasa, 30 de agosto de 756

O Bispo Tavenys vai até a taverna contratar Dean (e seus companheiros de aventura) para investigar um estranho crime. A vítima (Jonas Luftvallon, estivador e capanga nas horas vagas) foi encontrada morta com cortes por todo o corpo e picadas de três tipos diferentes de cobras: dourada (extremamente letal), chicote e enganadora. O Bispo não quer envolver a guarda diretamente porque quer esconder o caso com medo que o pânico tome conta da população que já sofrera um duro golpe com a destruição do cais.

No dia seguinte, um barco (descendo o rio), chega a cidade.

Dois dias depois do primeiro assassinato, surge outra vítima: Zíbia, prostituta e amanda de Jonas. Uma busca em sua casa revela uma cadeira , alguns pedaços de corda e uma mordaça. Dean, Razlen e Durrechovksi seguem as investigações enquanto Yevgeniy e Guerrildwen encontram-se com o viajante conhecido como Kharamazov. Nessa conversa ele revela o que acredita ser o conteúdo da caixa: um fragmento (manuscrito) de um suposto segundo livro das Visões de Hyskosa, o Dukkar. Revela também que o velho Wonder (que adotara Dean) tinha uma grande coleção de obras de arte, incluindo um pergaminho adquirido de Ockham Petterson um dos pacientes da clínica do Dr. Illhousen. Kharamazov acredita que esse pergaminho seria mais um dos fragmentos do manuscrito.

Yevgeniy e Guerrildwen comunicam o fato a Dean, contudo o halfling havia gastado toda a sua herança em bebidas, mulheres e jogos. No entanto, ao lembrar das palavras de seu velho pai adotivo, Dean descobre onde está o pergaminho. Dentro de um retrato de seu grupo de aventureiros. O Halfling ainda lembra que vendeu o quadro para o nome Trier van Laars. Dean vai até a mansão (onde a festa do noivado do nobre está sendo organizada) e descobre que ele alterou o quadro para incluir uma imagem sua no grupo de aventureiros e está exibindo o quadro no centro do salão de baile...

Flashback (Kiev, Barovia, 3 anos atrás): O tutor de Razlen, Lockewood, sai mais uma vez em aventura e o deixa cuidando de sua filha Alexandra. Durante a noite, contudo, ela avista alguém se dirigindo a cabana com uma tocha. Razlen vai averiguar e encontra um homem baroviano gravemente ferido por uma lança. Ele o recolhe em casa, cuida de seus ferimentos e mente a alguns homens (um deles sacerdote do Senhor da Manhã) que perguntam pelo forasteiro ferido . Assim que está em condições de falar, o homem conta a Razlen que estava sendo caçado e, sem ter onde esconder um importante pergaminho, amarrou-o a um animal (cervo). Diz ainda que está levando o pergaminho para a ordem de Ezra e pede para que Razlen cace o animal. No dia seguinte, Razlen volta com o pergaminho e o viajante já está bom o bastante para seguir seu caminho (embora ainda manque). Pouco antes de deixar a cabana revela a Razlen seu nome: Kharamazov.


Capítulo III: O Baralho Zarovan
Egertus, Nova Vassa, 28 de agosto de 756.

O grupo de aventureiros seu reúne com Eliza e ela é obrigada a admitir que mentira para salvar a vida da filha. Ela não sabe onde a caixa está, mas sabe onde ela estará: na chegada do outono (22 de setembro) a caixa mudará de mãos na cidade de Kantora. A Vistana faz ainda uma leitura das folhas de chá (a pedido de Razlen), vê a chegada de sua mãe (Brontë) a cidade, a cidade em chamas e o pequeno Gabriel (filho de Razlen) nos braços de Miko. Por fim, Eliza corrobora a opinião de que o baralho é um poderoso objeto mágico pertencente ao tasque zarovan, e, muito assustada quando este o é apresentado, recusa-se até mesmo a tocá-lo.

Razlen discute com Dean e mantém todo o baralho em seu poder.

Flashback (07 de agosto de 756, Fontes do Nevuchar, Darkon) – O sacerdote de Ezra Enialis confia a um meio-humano que considera como seu filho (Diego) e a uma de suas jovens aprendizes (Drusilia) a guarda de uma caixa que deve ser entregue a missionários da Igreja (de Ezra) da Baróvia em Nova Vaasa. O jovem meio-humano acaba atraindo a inveja, tanto pela confiança de Enialis quanto pela companhia de Drusilia, do experiente guerreiro elfo Kirouth. Antes da partida para o litoral, Drusilia recebe a caixa original enquanto o jovem meio-humano recebe uma réplica. Já no barco, contudo, durante a tormenta que viria a afundar o navio, por ter percebido a magia circundando o ar, Drusilia resolve trocar as caixas...
Capítulo segundo no blog.
Amanhã (dia 05) de madrugada coloco o capítulo 04 ou 05 no ar. Estamos no capítulo 06 ou 07...rss.. ainda não consegui estabelecer um bom ponto de transição uma vez que o combate (o do navio) aconteceu no meio da aventura. Mas, a idéia é que no tmeia deste domingo (dia 07) consigamos terminar o capítulo 06 e adentrar no 07.



Capítulo Segundo: A Mansão Ashington

Seguindo os rastros dos bandoleiros, Razlen leva o grupo até uma antiga mansão abandonada. O grupo consegue chegar a tempo de impedir o sangue da jovem Miko de ser derramado. Contudo, quando a mansão é tomada pelas brumas, os aventureiros percebem que a morte de Miko seria apenas mais uma em um ciclo de tragédias que unem jovens inocentes, um poderoso artefato Vistani e a barda conhecida como Maekon. Ao encontrar o corpo da primeira jovem covardemente assassinada, os aventureiros conseguem, ao mesmo tempo, completar o baralho tarokka (o poderoso artefato Vistani) e libertar o fantasma de Rozaleen. Quebrando assim o ciclo de tragédias, tornando livre a barda Maekon e permitindo a jovem Rozaleen (e todas outras) acesso ao descanso eterno. Porém, antes que Maekon deixe a mansão, a meio-vistana Miko percebe que uma grande maldade emana da barda.

Enquanto isso na cidade de Egertus, o Bispo Tavenis, ajudado por seus Gudkaedes, assume o controle da reconstrução da zona portuária de Egertus (Guldstrand).

1.1.07

Guia de Episódios (Ravenloft)

Passo a postar aqui também o resumo das aventuras de Ravenloft. Como ficamos muito tempo sem jogar, minha memória é ruim e nem sempre uso meu computador, vou postar mais como um lembrete para mim. Mas também é um bom lembrete para os jogadores (estou pensando em transferir o XP pra cá tbm) o que pode ser mais uma tentativa de reativar o blog do grupo de jogo. É claro que no resumo não tem tudo o que aconteceu nas sessões, mas tem o mais importante e acho que é o suficiente para avivar a minha memória e a dos jogadores também.
O título da campanha é: "Crônicas da Inigualável Escuridão: Tomo I - O Ocaso". Nos planos, é claro, existe um segundo e um terceiro volume (a meia-noite e a aurora, respectivamente). Contudo, campanhas nunca saem como o planejado... No entanto, como passamos por um momento de crise no grupo não podemos desprezar a importância dos sonhos...



Crônicas da Inigualável Escuridão
Tomo I - O Ocaso


Seção Primeira: O Dilema do Cavaleiro

Capítulo Primeiro: O Naufrágio

Egertus, Nova Vassa, 26 de agosto de 756

Os efeitos da tempestade que assolou a cidade na noite anterior surpreendem a todos. Sendo o mais catastróficos destes o naufrágio de uma embarcação vinda de Darkon. Ao ajudar os sobreviventes, o halfling Dean (Pusk) encontra uma misteriosa caixa nas mãos de um igualmente misterioso, e desacordado, elfo (Diego). Após uma tentativa frustrada de abri-la, o parceiro de Dean (Keijo) acaba fazendo com que ela caia nas mãos de um misterioso homem que foge saltando entre os telhados.
Em pontos diferentes da cidade, dois homens muito diferentes, o guia vaasi Razlen (Eddy) e o estivador vorostokoviano Yevgeniy (Marquinho), encontram estranhas cartas de baralho Tarokka. O viajante encontra ainda um pingente de prata com o desenho de uma mulher de cabelos negros com pouco mais de trinta anos.
O mago Durrechovksi (Erme) e o Paladino Guerrildwen (Leo), os escolhidos pela ordem de Ezra para receber a caixa, trazida pelo elfo, vinda das Fontes do Nevuchar, chegam a cidade e sua busca pela caixa acaba por uni-los a Dean. Sem pistas, o grupo não tem outra alternativa a não ser acreditar na vidente Eliza que alega ser capaz de localizar a caixa. Mas, antes disso, o grupo deve resgatar sua filha Miko raptada por um grupo de bandoleiros que assola a região. Para encontrar o grupo de bandoleiros, terão Razlen como guia...

Flashback: Alguns anos atrás, ao voltar de uma caçada em sua terra Natal (Vorostokov), Yevgeniy encontra um homem preso em um deslizamento de neve. O moribundo diz que procurava por ele e tudo que pode fazer antes de morrer é entregar-lhe uma espada bastarda e um anel com um R gravado.