11.1.07




Capítulo VI: Subindo o Rio

Rio Dnar Sul, Nova Vaasa, 07 de setembro de 756.

Ao examinar o quadro Durrechovksi encontra o seguinte poema:

Kakrysila, bela jovem de negros caixos
Amava a natureza, os campos, os rios
Cantava as plantações, os arados
E até as pobrezas e os enfados
Agora, contudo, não mais canta
Morta por seu senhor ciumento
A saudade dela me é um tormento

Baladas cantarei por toda a parte
E contos publicarei no leste
E ardentes poemas declamarei no oeste
E odes darkonianas,
Anedotas borquianas

Comporei das melhores
E dia e noite espalharei
A triste história dessa mulher
Kakrysila, sobre ela sempre cantarei, pois
Eu sou a chave de sua glória

Dean reconhece a letra de Wonder e identifica o poema como uma mensagem codificada.

Durante a viagem, no trecho mais estreito do desfiladeiro Katsmud um grupo de bandoleiros, e alguns gatos das planícies treinados saltam sobre o barco. Um combate se desenrola até que Chezna, a líder dos bandoleiros, após derrubar Yevgeniy, aviste o desenho da mulher no pingente do viajante. Chezna alega conhecer essa mulher, que salvou sua vida do ataque de um gato das planícies. Chezna diz que deve a vida a mulher, que identifica como Isolde (a senhora do circo) e que poupar a vida de Yevgeniy foi o pagamento. Chezna alega que, normalmente, saqueia apenas caravanas no Caminho do Timor Oriental, contudo, foi contratada para assaltar esse barco e dar um susto no nobre (de outra família) que transitava, sem os devidos procedimentos honoríficos, nas terras da família Bolshnik.

Intrigado pela revelação de Chezna, Dean se esgueira até as cabines do barco enquanto Razlen e Durrechovski conversam com Kharamazov. Em uma cabine, trancada, Dean encontra Titus Hiregaard, filho de um dos chefes das cinco famílias. Ele diz ter sido enviado pessoalmente pelo pai, para assegurar-se de que Kharamazov contataria pessoas de confiança. Acrescenta também que Dean é de confiança, pois, caso contrário, já o teria matado.

Depois do ataque, os aventureiros continuam com a analise da mensagem, e com a ajuda da posição de Wonder no retrato (pegando a terceira letra de cada frase), Razlen desvela a seguinte mensagem: “KANTORA. LORDE MIRKS”.

Os aventureiros seguem viagem no barco de Kharamazov e chegam no porto fluvial de Kantora, pouco antes da entrada da cidade pelo Caminho do Timor Ocidental.

Flashback: Alguns anos atrás, em Kantora: Brincando de esconde-esconde um menino (Carlos), por engano, entra no laboratório secreto de seu pai e se aterroriza com a cena dele dissecando um lobo. Depois desse episódio o pai resolve manda-lo para ser educado em cultura geral e em magia, tendo uma velha amiga sua como preceptora, no reino da Borca. Contudo, o garoto foge de seus ensinamentos, refugiando-se na ordem de Ezra e acaba por se tornar clérigo. Depois de ordenado, o jovem retorna a sua cidade natal para encontrar seu pai morto e a principal propriedade da família vendida para pagar as dívidas... seu tio o contata, para que ele retire os objetos pessoais do pai para que o comprador possa se mudar logo. O, agora, jovem, volta ao laboratório secreto e encontra diversas anotações e cartas direcionadas a seu pai, ele leva grande parte delas para seu antigo quarto para uma análise prolongada e adormece durante o processo...

Nenhum comentário: